A Acupuntura é uma terapia baseada em uma medicina milenar que auxilia no tratamento de diversos tipos de patologias, trabalhando diretamente no equilíbrio dos meridianos energéticos do corpo. A terapia alivia principalmente dores causadas por estresse, traumas musculares e emocionais.
Trabalhamos também com Acupuntura Egípcia, técnica que atua com pequenas pedras de argila aquecidas sobre a pele, embebidas de algumas gotas de essências de plantas aromáticas, que podem ter o mesmo efeito das agulhas utilizadas pela acupuntura chinesa. As tabuletas de argila são colocadas sobre os pontos energéticos do corpo com o objetivo de reconstruir o equilíbrio fisiológico, tratando doenças e, principalmente, promovendo saúde.
Acupuntura ou acupunctura (do latim acus – agulha e punctura – colocação) é uma forma de medicina alternativa e um ramo da medicina tradicional chinesa (MTC) no qual finas agulhas são inseridas no corpo do paciente. A medicina tradicional chinesa é uma pseudociência, pois suas teorias e práticas são baseadas em crenças contrárias ao conhecimento científico. A acupuntura foi declarada Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 19 de novembro de 2010.
As conclusões dos principais estudos e revisões sistemáticas da acupuntura são inconsistentes, sugerindo que ela não é eficaz. Análise das revisões Cochrane mostra que a acupuntura não é eficaz para a maioria das condições médicas para as quais é usada, havendo apenas evidência de baixa qualidade sugerindo que talvez possa ser útil no tratamento de alguns tipos de dor crônica, mas sem ter efeito na origem da dor, e o efeito aparente provavelmente não é causado pelo tratamento.
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Existem vários ramos de acupuntura, que tradicionalmente podem ser divididos em dois ramos principais: o que se baseia nos oito princípios da medicina tradicional chinesa, e o que se baseia na teoria dos cinco elementos. Ela é geralmente usada para alívio da dor, embora os acupunturistas digam que ela pode ser usada para tratar inúmeras outras doenças. Geralmente, a acupuntura é usada em combinação com outras formas de tratamento.
A acupuntura é geralmente segura quando praticada adequadamente por profissionais treinados usando agulhas esterilizadas ou de uso único. Quando aplicada corretamente, apresenta baixo grau de efeitos colaterais. Acidentes e infecções, no entanto, podem ocorrer, e costumam estar associadas a negligência do profissional, particularmente na esterilização da agulha. Um estudo de 2013 apontou que as infeções haviam aumentado na década precedente. Os mais frequentes efeitos adversos registrados foram pneumotórax e infecções. Como efeitos adversos sérios continuam a ser registrados, é recomendado que os acupunturistas sejam suficientemente treinados para reduzir esse risco.
A investigação científica não encontrou evidências histológicas ou fisiológicas para conceitos tradicionais chineses como qi, meridianos e pontos de acupuntura, e muitos praticantes modernos não apoiam mais a existência de uma energia vital qi ou de meridianos, os quais eram fundamentais nos sistemas iniciais de acupuntura. Acredita-se que a acupuntura surgiu por volta do ano 100 a.C. na China, quando foi publicado o “Clássico interno de Huang Di”, embora alguns especialistas sugiram que ela possa ter sido praticada anteriormente. Ao longo do tempo, emergiram sistemas conflitantes de acupuntura no tocante aos efeitos do Céu, da Lua, da Terra, das energias yin-yang e dos ritmos corporais na efetividade do tratamento. A popularidade da acupuntura flutuou na China devido a mudanças na liderança política do país, e ao uso preferencial do racionalismo ou da medicina ocidental. Inicialmente, a acupuntura se difundiu para a Coreia no século VI. Em seguida para o Japão através de médicos missionários. Depois, para a Europa, inicialmente através da França. No século XX, conforme se expandiu para os Estados Unidos e países ocidentais, elementos espirituais da acupuntura que conflitavam com crenças ocidentais foram, ocasionalmente, abandonados em prol da simples colocação das agulhas nos acupontos.
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O tratamento acupunterápico consiste no diagnóstico (igualmente baseado em ensinamentos clássicos da Medicina Tradicional Chinesa) e na aplicação de agulhas em pontos definidos do corpo – chamados de “Pontos de Acupuntura” ou “Acupontos” – que se distribuem principalmente sobre linhas chamadas “meridianos” ou “canais de energia”, para obter diferentes efeitos terapêuticos conforme o caso tratado. Também são utilizadas outras formas de estimulação, estando entre as mais conhecidas a moxabustão (aplicação de calor sobre os acupontos ou meridianos). A estreita relação entre o uso das agulhas e da moxa, na acupuntura, fica evidente na tradução literal da expressão que, em chinês, designa acupuntura (Zhen Jiú – 针灸), sendo Zhen (针) agulha e Jiú (灸) fogo (ação de cauterizar). O leque de opções do acupunturista, entretanto, costuma ser bem mais amplo, podendo-se estimular os acupontos e meridianos com os dedos (do-in), instrumentos específicos semelhantes a um pente de osso ou jade (gua sha), ventosas (ventosaterapia), massagens (tui na) e outras técnicas como, por exemplo, a sangria. A acupuntura chinesa, por seu histórico milenar, acabou por desenvolver escolas específicas em países próximos da China, dando origem ao shiatsu (espécie de massagem) no Japão e a estimulação nos denominados microssistemas do corpo a exemplo da auriculoterapia.
Com as tecnologias modernas, a acupuntura vem agregando recursos como a eletricidade (eletroacupuntura, ryodoraku), estimulação com laser, agulhas mais seguras e práticas, cristais stiper (Stimulation and Permanency – Estimulação Permanente), esferas banhadas a ouro, prata e novos materiais (substituindo as raras agulhas destes metais) ou estimulação com a sucção de ventosas de vidro, material plástico ou acrílico com válvulas de pressão ou ventosas de borracha, porém sempre observando os mesmos princípios da Medicina Tradicional Chinesa.
O raciocínio que se desenvolve na verificação e tratamento dos problemas práticos apresentados nos consultórios é baseado em conceitos ultrapassados e incompatíveis com o conhecimento científico atual, como os cinco elementos (Wu Xing), o Tao (道), o equilíbrio entre yin e yang, o fluxo de chi (“氣”) (a grosso modo traduzido como energia vital) e xué (a grosso modo traduzido como sangue), zang (traduzido como “órgão” por inexistência de palavra adequada) e fu (literalmente “oco”, mas geralmente traduzido como “víscera”).
Por outro lado, os maiores entraves à sua compreensão como ciência são exatamente essas crenças tradicionais, para as quais ainda não há consenso quanto às formas de investigação experimental, além da sua referida descrição e pesquisa histórico-antropológica de práticas e textos tradicionais. As aplicações mais específicas vêm se desenvolvendo com o uso da acupuntura nos diversos campos da área de saúde. No Brasil, é uma prática livre, autorizada pelo Ministério da Saúde, para ser integrado em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), sendo obrigatório apenas o título de Formação ou de Especialização, segundo o reconhecimento de cada conselho profissional.