Como chegar aos 100 anos? Aos 99, escritora dá receita da longevidade, confira.

Como chegar aos 100 anos? Aos 99, escritora dá receita da longevidade, confira.

Para chegar aos 100 anos, seu cuidado pessoal é baseado em três pilares: saúde mental e busca pelo conhecimento; saúde física por meio de alimentação balanceada e atividade física; e momentos de alegria

Para muitos, a possibilidade de chegar aos 100 anos é um sonho utópico. No Brasil, a expectativa de vida é de 76,8 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Curitiba, porém, a escritora Iris Bigarella mostra que não só é possível chegar a essa idade, como alcançá-la de maneira saudável, lúdica e extremamente feliz.

“Envelhecer é uma fase muito rica, na qual podemos desenvolver formas de conhecimento e enriquecimento espiritual muito preciosas”, conta ela, que diz se sentir realizada aos 99 anos. “A fragilidade do corpo faz parte do ciclo da vida, mas confesso achar bem aborrecido ter de aceitar”, brinca. Em entrevista ao Estadão, ela conta quais são os seus segredos para a longevidade.

“A caminhada até os 100 anos é mais uma corajosa conquista do que um planar aleatório”, resume. Tendo enfrentado as consequências da Grande Depressão durante os anos 1930, as dificuldades da 2.ª Guerra Mundial e tantas outras dores pessoais, viver bem, para ela, é sinônimo de perseverança. “Para viver feliz é preciso nunca desistir, não se entregar e ter força e fé para continuar.”

Para chegar aos 100 anos, seus cuidados pessoais partem de três pilares: saúde mental e busca pelo conhecimento; saúde física, por meio de uma alimentação balanceada e exercícios físicos; e momentos de alegria. Em relação a esse último item, sua família, composta de três filhos, cinco netos e mais seis bisnetos, é essencial. “Certamente um bom motivo para perceber beleza na vida”, diz.

Curiosa, ela sempre fez questão de experimentar coisas novas e aprender o máximo possível sempre que via uma oportunidade. “Não há limite para expandir a consciência. Me deixa triste a perda de algumas faculdades humanas, como a visão e a audição, por conta da idade avançada. Mas há recursos tecnológicos que ajudam, por isso não dá para desistir”, afirma ela que, além de português, é fluente em alemão, inglês e entende francês e italiano.

Desde muito jovem, Iris já questionava os enigmas da existência com estudos que vão de História e Antropologia a Psicologia Analítica. Em busca de respostas, ela fez frequentes viagens de estudos, workshops e participou de retiros. O amor pela leitura também a ajudou, especialmente quando se trata do israelense Yuval Harari, a quem ela muito admira.

À frente do seu tempo

Descendente de alemães, Iris sempre levou os estudos a sério. Assim, cursou faculdade em uma época na qual poucas mulheres faziam o mesmo, nos anos 1940. Optou pela faculdade de Geografia, para “responder a suas apreensões quanto às nódoas escuras do passado e sobre o futuro e os caminhos do mundo”. Foi lá que conheceu o “homem da sua vida”, João José Bigarella, com quem foi casada por 67 anos – ele morreu há cinco anos. “O maior dos desafios de um matrimônio é reagir sensatamente, com amor, paciência e tolerância às emoções agressivas e confusas que o convívio diário e a rotina nos impõem.”

Interno

Além de cuidar da cabeça, Iris faz questão de participar ativamente de numerosas atividades físicas, como pilates, tai chi chuan, fisioterapia e caminhadas. “Claro que sem o dinamismo de antes”, avisa. Além disso, ela mantém a mente ativa com hobbies como escrever poemas, pintar com aquarela e meditar.

“Aprendi a expressar a barafunda de minha vida tão infinitamente complexa – como a de todos os seres humanos – olhando para dentro de mim”, reflete. “Acordei na arte e consegui pôr para fora tudo o que ficara encolhido nos refúgios de um inconsciente reprimido, como diria Sigmund Freud.”

O autoconhecimento acrescido de uma dose de bom humor facilita sua rotina. “Espalho bilhetes pela casa com lembretes de beber água e outras coisas simples, mas que ajudam no dia a dia”, conta.

De acordo com ela, as pessoas a sua volta sempre lhe perguntavam sobre o segredo da sua longevidade com humor e disposição e isso a inspirou a escrever um livro. “Nunca quis dar dicas como se eu fosse a dona da verdade. Mas estimular as pessoas a procurarem, elas mesmas, o caminho. Decidi que iria dizer como eu mesma fiz, como foi a minha forma de encarar a vida”, descreve.

E assim surgiu o livro “Chegando Feliz aos Cem Anos – História de uma Apaixonante Jornada”, recém-lançado pela Editora Chiado. “Creio que sempre levei para a vida do dia a dia todas essas formas de viver e perceber a riqueza da vida espiritual”, finaliza.

 

Via: https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/09/2022/como-chegar-aos-100-anos-aos-99-escritora-da-receita-da-longevidade

Fisioterapia no bairro São Bento em BH

Procurando consultório de Fisioterapia no bairro São Bento? O fisioterapeuta é um profissional que se ocupa da recuperação de nossos movimentos através de manipulações profundas, trações, exercícios físicos e outras ferramentas e estímulos, atuando também na prevenção de doenças e lesões. Abordagens utilizadas no Vitruvie: – Osteopatia – Ortopedia – Método Busquet – Liberação Miofascial – RPG – Fisioterapia Pélvica

Os profissionais da área da fisioterapia no bairro São Bento desempenham um papel importante na sociedade: contribuem para a saúde de pessoas de diferentes idades, através de movimentos e massagens que reabilitam o corpo que sofreu doenças, lesões, fraturas, vícios ou deformidades.

Uma clínica de fisioterapia tem como foco reabilitar pacientes por meio de exercícios devidamente elaborados. Sendo assim, os profissionais em fisioterapia possuem conhecimentos sobre a anatomia humana para assim tratar de doenças reumáticas, traumas, dores e lesões.

Além disso, a fisioterapia é baseada em mecanismos terapêuticos baseados em estudos de biologia, bioquímica, biofísica, sistemas do corpo humano, entre outros conhecimentos.
Em uma clínica de fisioterapia, pacientes de qualquer faixa etária e de ambos os sexos podem passar por tratamento. Inclusive, em uma clínica podem ser tratados atletas que querem se reabilitar de uma lesão, bem como idosos, que apresentam problemas comuns com o avanço da idade, tais como dores nas costas e nos tendões.

Como exemplo de atividades efetuadas pela fisioterapia visando a melhoria dos pacientes, é possível citar a hidroginástica, que conta com a realização de movimentos sob a água, fortalecendo músculos e aliviando dores. Outro exemplo é o pilates, que conta com técnicas especiais e é útil para gestantes e pessoas das mais variadas faixas etárias.

Uma clínica apenas será apta a atuar por meio de profissionais que conta com formação acadêmica superior, estando assim habilitado para a realização de diagnósticos e elaborar exercícios e atividades para os seus pacientes.

É graças aos fisioterapeutas que pessoas que, por exemplo, sofreram acidentes que afetaram seu equilíbrio corporal e movimento físico podem voltar a andar com segurança.

Entre as disciplinas que compõem a grade curricular do curso de Fisioterapia, estão:

  • Anatomia;
  • Microbiologia e Patologia;
  • Aparelho Locomotor;
  • Fisiologia do Exercício;
  • Fisioterapia Aplicada à Saúde Pública;
  • Fisioterapia Hospitalar, entre outras.

Mas será que somente a graduação garante o sucesso na carreira de fisioterapeuta?

Além de investir em qualificação, para ser uma referência em Fisioterapia é importante cuidar do atendimento que presta. Diariamente, serão necessários paciência, diálogo, cuidado e atenção para cuidar de pessoas com dores e dificuldades diversas. Quanto mais humanizado for o atendimento, melhor os pacientes se sentirão e os resultados, consequentemente, também tenderão a ser mais positivos.

Procurando por Fisioterapia no bairro São Bento? Entre em contato:

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Terapias Corporais Psicossomáticas e a ciência da somatização!

 

Um escritor de sucesso bateu à porta do consultório paulistano do psiquiatra e psicoterapeuta Wimer Bottura Júnior. Entre outras queixas, relatou dificuldade para escrever.

O sujeito já tinha consultado inúmeros médicos, se submetido a intermináveis exames e ouvido incontáveis diagnósticos. Nada lhe devolvia a esperança de, um dia, voltar a escrever. Depois de algumas sessões de terapia, Bottura decifrou o enigma: a causa não era orgânica, mas psicológica. O ódio que o rapaz sentia pelo pai era tanto que ele chegava a desejar sua morte. No dia em que o pai morreu, sua mão, sem motivo aparente, perdeu os movimentos.

“Sentir raiva é importante porque garante nossa sobrevivência e proteção. O problema é quando sentimos raiva de quem amamos. Naquele caso, o escritor somatizou o ódio que sentia pelo pai: a mão que escreve é a mesma que, se pudesse, daria a facada”, desvenda Bottura, hoje presidente da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática (ABMP).

psicossomática é o ramo da saúde que se dedica ao estudo do elo entre corpo e mente — ambos formam uma coisa só, integral e inseparável. A origem grega do termo diz tudo: “psico” (mente) + “somático” (corpo). “Dentro dessa perspectiva, cuidamos do sujeito que adoece, e não da doença ou de um órgão adoecido”, sintetiza a psicóloga Taritza Basler, presidente da regional gaúcha da ABMP.

“Sintomas ou doenças são como pistas de que algo está errado em nosso corpo e, por essa razão, precisa ser investigado. É como uma voz que precisa ser ouvida e não há como calar. Se for necessário gritar, assim será. O objetivo é libertar o paciente daquilo que o impede de viver com saúde”, explica.

Pacientes somatizadores, como o escritor da mão paralisada, existem aos montes. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão cheias deles. Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizado em 15 países, como Estados Unidos, Alemanha, Japão, Brasil e Índia, aponta que 20% dos cidadãos atendidos em serviços de atenção primária sofrem de algum grau de somatização. Ou seja, tendem a manifestar aflições, traumas ou conflitos psíquicos por meio de sintomas ou doenças corporais.

Segundo outras pesquisas internacionais, o índice de pessoas que recorrem a postos de saúde sem uma doença física constatável, reconhecível e catalogável pela Classificação Internacional de Doenças (CID) pode variar de 50 a 70%. Isso depois de submetidos a procedimentos de rotina, como exames de sangue e urina, raios X de tórax e aferição da pressão.

“A somatização é um fenômeno extremamente comum na prática médica”, afirma o psicólogo e psicanalista Lazslo Antônio Ávila, doutor em psicologia clínica pela Universidade de São Paulo (USP).

“Em geral, corpo e mente funcionam bem. Mas, às vezes, a sobrecarga é tanta — física ou emocional — que desequilibra esse funcionamento. É assim que nascem as somatizações”, destrincha o autor de livros como Doenças do Corpo e Doenças da Alma (clique para comprar) e O Eu e o Corpo (Editora Escuta).

A mente sofre, o corpo sente

Para ser considerado somatizador, o paciente tem de apresentar mais de três sintomas, de sistemas orgânicos diferentes, por mais de dois anos

Dolorosos
• Dor difusa pelo corpo
• Cefaleia
• Dor nas costas
• Dor articular
• Dor ao urinar
• Desconforto nas extremidades

Gastrointestinais
• Náusea
• Vômito
• Incômodo
no abdômen
• Distensão e
excesso de gases
• Intolerância alimentar

Cardiorrespiratórios
• Palpitação
• Falta de ar
• Desconforto
no peito
• Tontura
• Fadiga
• Desmaio

Neurológicos
• Amnésia
• Visão alterada
• Perda da voz
• Pseudoconvulsões
• Fraqueza muscular
• Dificuldade para caminhar, deglutir…

Reprodutivos
• Sensação de queimação nos
órgãos sexuais
• Menstruação dolorosa
• Ciclos irregulares
• Vômitos e outros sintomas na gravidez

O termo “somatização” foi criado pelo psiquiatra austríaco Wilhelm Stekel (1868-1940), ex-discípulo de Sigmund Freud (1856-1939), em 1924 e incorporado ao terceiro Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-3), da Associação Americana de Psiquiatria, em 1980. Ao longo das décadas, ganhou alguns sinônimos, como “transtornos somatoformes” e “síndromes funcionais”. E, também, apelidos, todos pouco lisonjeiros, caso de “piti” e “piripaque”.

Muitas vezes, somatizadores são alvos de preconceito por parte de profissionais da saúde e confundidos com pacientes “chatos”, “difíceis” ou “queixosos”. “Houve um tempo, lá pelos anos 1990, em que o termo ‘doença psicossomática’ designava males que se manifestavam organicamente, mas tinham forte componente emocional.

Hoje sabemos que todas as doenças têm um lado psicossomático — isto é, há tanto componentes somáticos quanto fatores psicológicos envolvidos. Seria reducionismo achar que o ser humano não passa de um corpo que adoece”, analisa Ávila.

Na maioria das vezes, os sintomas relatados pelos pacientes somatizadores podem ser divididos, entre outros grupos, em dolorosos (dor de cabeça ou pelo corpo, por exemplo), cardiorrespiratórios (falta de ar e palpitação) e gastrointestinais (vômito e diarreia).

Para alguém ser considerado somatizador, são necessárias duas condições: a primeira é a presença de mais de três sintomas, vagos ou exacerbados, em sistemas orgânicos diferentes; e a segunda é que essas queixas tenham uma evolução crônica de, no mínimo, mais de dois anos. De difícil diagnóstico, esses pacientes costumam apresentar em paralelo outros transtornos, como depressão e ansiedade.

“Somatizadores também se preocupam excessivamente com os sintomas que apresentam e suas possíveis consequências catastróficas. E essa preocupação, em geral, é desproporcional ao que sentem. Qualquer desconforto é interpretado como doença. Em toda e qualquer situação, tendem a esperar sempre pelo pior”, descreve o psiquiatra Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

É só coisa da sua cabeça?

Quando falamos em problemas psicossomáticos, parece até natural evocar personagens como Argan, o protagonista de O Doente Imaginário (clique para comprar), do dramaturgo francês Molière (1622-1673). O mais famoso hipocondríaco da literatura universal não sai do médico e toma dezenas de pílulas. Chega a desejar que a filha se case com um doutor só para receber tratamento gratuito. No fim, termina comprando, ele mesmo, o diploma de médico.

“Embora tenham características em comum, somatização e hipocondria são condições diferentes”, pontua o psiquiatra e psicanalista José Atílio Bombana, doutor pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor de artigos científicos como Sintomas Somáticos Inexplicados Clinicamente.

Enquanto na somatização há sintomas corporais não explicados organicamente, na hipocondria o que há é a interpretação equivocada de sensações corriqueiras. “O hipocondríaco teme e acredita que está gravemente doente”, esclarece Bombana.

Em ambos os casos, porém, somatizadores e hipocondríacos demonstram grande interesse por assuntos médicos, buscam serviços de saúde repetidas vezes e, quando atendidos, podem solicitar exames de modo exagerado. Bombana é ex-coordenador do Programa de Atendimento e Estudos de Somatização (PAES) da Unifesp, que oferece triagem e atendimento a pacientes com transtorno de somatização. O espectro, aliás, é amplo e abrange, entre outras condições, fibromialgia e síndrome da fadiga crônica.

Em mais de 20 anos de PAES, Bombana já atendeu a um sem-número de casos. Um dos mais intrigantes é o de uma comerciante, viúva e mãe de três filhos. Portadora de asma, ela colecionava sintomas: dor no peito, fraqueza nas pernas, dificuldade para dormir… Aos poucos, descobriu-se que, quando criança, testemunhou episódios de violência física entre os pais e tentativa de suicídio e internação psiquiátrica do irmão.

Já adulta, casou, abortou duas vezes e flagrou uma traição do marido. Quanto à asma, o quadro teve início apenas dois dias depois da morte do marido. Por fim, foi diagnosticada com transtorno de somatização e de ansiedade. “Ela participou do grupo de psicoterapia e fazia uso de antidepressivo e ansiolítico. A melhora dos sintomas permitiu a redução gradativa dos medicamentos”, conta o médico.

Tá tudo conectado!

As emoções podem mexer literalmente com o corpo inteiro. Dê uma espiada

Medo: o cérebro fica sob efeito dos hormônios do estresse. O coração acelera e a respiração acaba mais ofegante. Em excesso, o medo vira fobia.

Raiva: vai de uma simples irritação até um ataque de fúria. Causa sudorese, taquicardia e tensão muscular — em demasia, vêm reações inflamatórias.

Tristeza: não tem o impacto da depressão, mas pode afetar especialmente a imunidade, além de dificultar o sono, restringir o apetite e ampliar dores.

Alegria: o corpo não produz hormônios só quando fica tenso. Quando estamos felizes, liberamos substâncias que relaxam e fortalecem as defesas.

Em tempos de crises como esta pandemia, episódios de manifestações somáticas, ou seja, de sintomas sem doenças necessariamente orgânicas, costumam aumentar. É o que sugere uma pesquisa da ABP feita em 2020.

Segundo levantamento que ouviu 400 psiquiatras, 68% deles receberam novos pacientes durante o período de distanciamento social, 70% voltaram a atender pacientes que já tinham recebido alta e 89% notaram o agravamento dos quadros de ansiedade, depressão e transtorno de pânico em pacientes que ainda estavam em tratamento. Sem diagnóstico preciso e acompanhamento adequado, situações psicossomáticas recorrentes, como dores e fadiga, podem evoluir para quadros mais graves, como desmaios, convulsões e paralisias.

“Embora não seja curável, o transtorno de somatização é tratável”, reforça Silva. “O importante é intervir quanto antes para evitar o agravamento do quadro e propiciar a remissão dos sintomas. O objetivo é devolver ao indivíduo a autonomia para o enfrentamento de situações que, até pouco tempo atrás, lhe causariam sofrimento e prejuízo funcional”, completa o presidente da ABP.

Manual de sobrevivência

Mas será que dá para prevenir as manifestações negativas que fluem entre a mente e o corpo? Vejamos. Em janeiro deste ano, a psicóloga Ilana Pinsky atendeu a um chamado para trabalhar como voluntária em um centro de vacinação da Universidade Colúmbia, em Nova York, onde mora com a família. Lá, entre outras tarefas, aferia a temperatura dos pacientes, ajudava no preenchimento de formulários e agendava consultas médicas.

“Ver pessoas felizes, tanto por estarem sendo imunizadas quanto por estarem ajudando os outros, me fez muito bem”, revela a coautora do livro recém-lançado Saúde Emocional — Como Não Pirar em Tempos Instáveis (clique para comprar), ao lado do psiquatra Marcelo Ribeiro. “Ser parte da resolução de um problema faz muito bem à saúde.”

Na mesma época, sua sogra, de 87 anos, resolveu aprender a jogar xadrez. Depois de algumas aulas online, Lilia já arrisca os primeiros movimentos de torres, peões e cavalos em tabuleiros virtuais com crianças e adolescentes. “O otimismo ajuda a turbinar nossa saúde emocional. Não o otimismo utópico e imaginário da Poliana, que insiste em dizer que está tudo bem quando sabemos que não está. Mas o otimismo realista e pragmático, que nos encoraja a acreditar que o futuro há de ser sempre melhor que o presente”, explica Ilana, citando o clássico infantojuvenil escrito por Eleanor H. Porter (1868-1920).

Manter o otimismo e os propósitos de vida é uma das estratégias prescritas pelos autores de Saúde Emocional para enfrentar realidades difíceis como a atual. Outra ferramenta bem-vinda é a resiliência. No sentido próprio, o termo faz referência à capacidade que, segundo a física, alguns corpos apresentam de retornar à forma original depois de submetidos a uma deformação elástica. Na linguagem figurada, é a capacidade que alguns de nós temos de superar situações adversas e nos adaptar a novas realidades.

“Pessoas sugestionáveis são capazes de sentir os sintomas da Covid-19 como se tivessem sido contaminadas de fato. Da mesma forma, a simples expectativa de tomar a vacina já fortalece o sistema imunológico e nos torna mais resistentes ao contágio. Os resilientes tendem a encarar com mais vitalidade e robustez as doenças que, por acaso, venham a contrair”, explica o psicólogo Esdras Vasconcellos, professor da USP e um dos pioneiros em estudos sobre a relação entre a cabeça e a imunidade em nosso país.

Se houvesse um kit sobrevivência para oferecer aos pacientes em momentos árduos como esta longa pandemia, há terapeutas que acrescentariam, além de frascos de otimismo e cartelas de resiliência, doses de fé. Sim, como já pregam algumas pesquisas, exercer uma espiritualidade ou religiosidade pode fazer muito bem à mente e ao corpo. Mas, como tudo que diz respeito à saúde, também depende da dosagem.

Quem se excede ou descarta as abordagens médicas tradicionais pode penar com reações adversas e até a amplificação de alguns sintomas. “Para muitos, ter fé ajuda a tornar a vida mais suportável. Assim como a encarar melhor certas ameaças, como os adoecimentos. No entanto, a relação não é simplista, do tipo ‘basta ter fé e tudo se resolve’. Quando a crença beira o fanatismo, em vez de ajudar, pode prejudicar o tratamento”, pondera Bombana. “É como diz a letra daquela velha canção do Milton Nascimento: ‘fé cega, faca amolada’”, cita o psiquiatra da Unifesp.

Em No Fim Dá Certo, uma de suas crônicas mais famosas, o escritor mineiro Fernando Sabino (1923-2004) recorda algumas das lições que aprendeu com o pai, seu Domingos: “As coisas são como são, e não como deviam ser”, “O que não tem solução solucionado está” e “Trate os outros como gostaria de ser tratado”. Nenhuma outra, porém, faz tanto sentido nos dias de hoje quanto “No fim, tudo dá certo. Se não deu, é porque ainda não chegou ao fim”.

Via: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/a-ciencia-da-somatizacao/

Dicas Vitruvie: Do que consiste a alimentação Ayurveda?

Dicas Vitruvie: Do que consiste a alimentação Ayurveda?

A alimentação Ayurveda é uma dieta que promove o bem-estar e incentiva o consumo de alimentos específicos para o seu tipo de corpo, nível de energia ou dosha. Ayurveda é um tipo de medicina holística que se originou na Índia e combina duas palavras em sânscrito: Ayur (vida) e Veda (ciência) – a ciência da vida.

A medicina ayurvédica promove um estilo de vida saudável por meio de exercícios e práticas como sono e alimentação intuitivas. O seu foco é balancear os tipos de energia do corpo e ajudar tanto na saúde do organismo quanto na saúde mental.

Dosha

Dosha é uma palavra em sânscrito que significa “aquilo que pode causar problemas”. Na Ayurveda eles são usados para indicar os tipos de pessoa, ou tipos de energia. A alimentação Ayurveda recomenda a ingestão de alimentos para cada dosha, priorizando o bem estar do corpo e mente.

Existem três categorias de doshas nas quais as pessoas podem se encontrar — pittavata kapha.

Dosha Pitta (fogo + água)

Pessoas de tipo pitta são geralmente líderes atléticos ou musculosos. São motivados e às vezes tendem a ser competitivos, determinados, inteligentes, decisivos e determinados. Alguns dos alimentos recomendados pela Ayurveda são: trigo, cevada, arroz, aveia, uva, ameixa, abacaxi, romã, coco e abacate.

Dosha Vata (ar + espaço)

Pessoas com o dosha vata dominante tem a estrutura física menor e leve. Suas características envolvem a criatividade, energia. São pessoas que gostam de mudanças constantes e são vivazes. Tipos de alimentos recomendados envolvem comidas quentes como sopas e ensopados, nozes, azeitonas e frutas vermelhas.

Dosha Kapha (terra + água)

São fisicamente mais resistentes. As pessoas com o dosha predominante kapha são mais calmas, pacientes, estáveis e atenciosas. A alimentação Ayurveda recomenda o consumo de vegetais como aspargos e pepinos e alimentos como arroz, cevada, trigo e temperos como o coentro e o cardamomo.

Benefícios

alimentação Ayurveda promove o consumo de alimentos naturais e pouco processados, como legumes, vegetais e frutas. Esses alimentos são ricos em nutrientes como vitaminas, minerais e fibras que são benéficos para o organismo. Além disso, o consumo de comidas processadas está relacionado a problemas de saúde como doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

A dieta pode ajudar na capacidade digestiva, saúde intestinal, perda de peso e na desintoxicação.

Fisioterapia: como se tornar uma referência na profissão?

Fisioterapia: como se tornar uma referência na profissão?

 

Os profissionais da área da fisioterapia desempenham um papel importante na sociedade: contribuem para a saúde de pessoas de diferentes idades, através de movimentos e massagens que reabilitam o corpo que sofreu doenças, lesões, fraturas, vícios ou deformidades. É graças aos fisioterapeutas que pessoas que, por exemplo, sofreram acidentes que afetaram seu equilíbrio corporal e movimento físico podem voltar a andar com segurança.

Quem quer se tornar um fisioterapeuta precisa investir no curso de Fisioterapia, uma graduação que tem duração de cinco anos (10 semestres). Ela conta com disciplinas teóricas e práticas que promovem o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e técnicas na área da Fisioterapia, e preparam o estudante para a realidade do mercado de trabalho.

Entre as disciplinas que compõem a grade curricular do curso de Fisioterapia, estão:

  • Anatomia;
  • Microbiologia e Patologia;
  • Aparelho Locomotor;
  • Fisiologia do Exercício;
  • Fisioterapia Aplicada à Saúde Pública;
  • Fisioterapia Hospitalar, entre outras.

Mas será que somente a graduação garante o sucesso na carreira de fisioterapeuta?

Como se tornar uma referência em Fisioterapia?

Assim como as demais áreas do campo da saúde, a Fisioterapia está em constante evolução, e por isso é imprescindível que os profissionais vão além da graduação. Na prática, isso significa que é importante investir em qualificação para aumentar as chances de ter sucesso como fisioterapeuta.

Entre os cursos de pós-graduação em Fisioterapia, temos:

  • Fisioterapia Neurofuncional
  • Fisioterapia Gerontológica
  • Fisioterapia do Trabalho
  • Ortopedia e Traumatologia
  • Fisioterapia Pélvica
  • Fisioterapia Desportiva

Além de investir em qualificação, para ser uma referência em Fisioterapia é importante cuidar do atendimento que presta. Diariamente, serão necessários paciência, diálogo, cuidado e atenção para cuidar de pessoas com dores e dificuldades diversas. Quanto mais humanizado for o atendimento, melhor os pacientes se sentirão e os resultados, consequentemente, também tenderão a ser mais positivos.

Investir em Marketing Digital também é uma boa estratégia. Criar um site ou um perfil nas mídias sociais, por exemplo, poderá atrair mais visibilidade para a sua carreira e ainda aumentar o seu número de pacientes. Mas cuidado! Verifique as regras para a presença nesses ambientes junto ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO), pois os profissionais da área de saúde possuem normas específicas para isso.

Estude Fisioterapia com bolsa de até 70%

Para se tornar um bom fisioterapeuta, não se contente com o básico. Para construir um currículo atrativo e se destacar na área, invista em cursos de alta qualidade, oferecidos pelas melhores instituições. Com a ajuda do Educa Mais Brasil você não gastará muito nesse processo.

O Educa Mais Brasil possui mais de 18 anos de trajetória, e já fez a diferença na vida de milhares de estudantes e profissionais em todo o território nacional. Ele oferece bolsas de estudo de até 70%, que permite a economia tanto no curso de Fisioterapia quanto em vários outros. Seja para você ou para seus filhos, o Educa está pronto para ajudar a realizar sonhos com economia no bolso.

Via: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/carreira/fisioterapia-como-se-tornar-uma-referencia-na-profissao

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