Acupuntura no bairro Mangabeiras

Acupuntura no bairro Mangabeiras

Acupuntura no bairro Mangabeiras é uma terapia baseada em uma medicina milenar que auxilia no tratamento de diversos tipos de patologias, trabalhando diretamente no equilíbrio dos meridianos energéticos do corpo. A terapia alivia principalmente dores causadas por estresse, traumas musculares e emocionais.

Trabalhamos também com Acupuntura Egípcia, técnica que atua com pequenas pedras de argila aquecidas sobre a pele, embebidas de algumas gotas de essências de plantas aromáticas, que podem ter o mesmo efeito das agulhas utilizadas pela acupuntura chinesa. As tabuletas de argila são colocadas sobre os pontos energéticos do corpo com o objetivo de reconstruir o equilíbrio fisiológico, tratando doenças e, principalmente, promovendo saúde.

Classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das 10 doenças mais incapacitantes, a enxaqueca afeta aproximadamente 15% da população mundial; Só no Brasil, estima-se que 32 milhões de pessoas sejam afetadas.

Além de difícil de diagnosticar, já que não existe um exame para isso, essa patologia neurológica nem sempre é fácil de tratar. Nem todos os portadores conseguem bons resultados ou podem recorrer à terapia tradicional, que consiste, basicamente, em mudanças no estilo de vida e no uso de medicamentos (analgésicos, antiepilépticos, antidepressivos e betabloqueadores).

Quando o protocolo não funciona, a solução é partir para tratamentos menos convencionais. Nos últimos anos, um em particular tem tido bons resultados: a acupuntura. Parte da medicina tradicional chinesa, essa técnica nasceu há cerca de 5 mil anos e consiste na estimulação de pontos anatômicos para promover a saúde ou prevenir certas enfermidades.

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Alexandre Massao Yoshizumi, diretor de ensino do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP) e diretor e docente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA), explica:

“A palavra acupuntura vem do latim. Acus significa agulha e punctura é pontuar. Na prática é pontuar com agulhas pontos específicos do corpo que estão localizados em alguns canais ou meridianos.”

O especialista, que também é médico acupunturista da Medicina Integrativa e do Grupo de Dor do Hospital Israelita Albert Einstein, acrescenta que seus benefícios têm sido comprovados em inúmeros ensaios experimentais e clínicos:

“Este tem sido um excelente recurso para quem sofre com dores, como as provocadas pela enxaqueca, e pode ser usado de forma integrativa ou complementar ao tratamento alopático.”

Um desses ensaios mencionados por Yoshizumi, realizado por pesquisadores chineses das Universidades de Medicina Tradicional Chinesa de Chengdu e de Hunan, da Universidade de Sichuan, da Universidade Médica de Chongqing e da Universidade Médica de Ningxia, constatou que a terapia reduziu significativamente a frequência de ataques de enxaqueca.

Participaram do trabalho 249 pacientes que sofriam com o problema há pelo menos um ano. Eles foram separados em três grupos. O primeiro foi submetido a um tratamento placebo, ou seja, apenas uma simulação da acupuntura; o segundo recebeu sessões de acupuntura e o terceiro foi colocado em controle.

Após 16 semanas de tratamento, a pessoas que receberam a terapia verdadeira com agulhas experimentaram uma melhora média de 67% na frequência de enxaqueca, enquanto as que fizeram a acupuntura simulada relataram uma melhora média de 42%. De forma secundária, elas ainda tiveram a intensidade da dor reduzida e diminuíram a utilização de remédios.

Outro trabalho, este uma revisão sistêmica de 22 ensaios clínicos e que envolveu 4.985 indivíduos, encontrou evidências de que a acupuntura reduz a frequência da dor de cabeça no enxaquecoso em 50% ou mais e que o seu efeito pode ser semelhante ao observado com o uso de medicamentos preventivos. 

Alguns dos estudos analisados focaram apenas na técnica de aplicação de agulhas sozinha e outros fizeram uma comparação entre ela e a Acupuntura no bairro Mangabeiras.

Os responsáveis pela investigação foram especialistas da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), da Universidade de Torino (Itália), do hospital universitário Charité – Universitätsmedizin Berlin (Alemanha), Universidade de Medicina Chinesa de Pequim (Japão), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (Estados Unidos) e da Universidade de Plymouth (Reino Unido).

Uma terceira pesquisa, conduzida por professores e médicos chineses de diversos centros médicos e universidades, também revelou que a aplicação de agulhas em determinados pontos do corpo é mais eficaz do que o tratamento padrão e o simulado para combater as crises de dor de cabeça. No geral, elas ficaram mais brandas e curtas, com uma redução média de 2 dias. E, como consequência disso, os pacientes experimentaram uma melhora na sua qualidade de vida.

Publicada no periódico British Medical Journal, a avaliação contou com a participação de 150 voluntários com enxaqueca episódica. Os que entraram no grupo que recebeu a acupuntura manual fizeram 20 sessões.

Como a acupuntura age contra a Enxaqueca

Segundo Yoshizumi, nas pessoas que sofrem com enxaqueca, a acupuntura atua de diversas maneiras:

“Ao introduzimos a agulha, ela cria uma pequena lesão tecidual no local, bem leve, e estimula o corpo a liberar substâncias importantes para a redução da dor, como a endorfina. Além disso, ajuda a melhorar os quadros emocionais, como ansiedade, e estresse, comuns e até agravados em quem apresenta este problema”.

O diretor de Ensino do CMAeSP e professor da AMBA acrescenta que a aplicação da técnica também regula desequilíbrios energéticos relacionados à região onde a sensação dolorosa se apresenta. “Um dos conceitos da acupuntura é o de que, quando o fluxo da energia bloqueia algum canal, um dos sinais que podem aparecer é a dor”, aponta.

Neste sentido, se a dor provocada pela enxaqueca for no topo da cabeça, é provável que a pessoa tenha alguma alteração energética no fígado. Se for na parte frontal, na testa, pode sinalizar que é preciso tratar o canal energético ligado ao estômago. No caso de desconforto nas têmporas, isso tem a ver com a vesícula biliar. Agora, se for na região occipital, na parte posterior da nuca, normalmente a relação é com a bexiga.

A quantidade de agulhas e os locais onde elas serão colocadas dependem da técnica empregada pelo acupunturista e, principalmente, do local da dor.

No geral, são utilizadas de 10 a 20 agulhas e recomendadas de 10 a 20 sessões de cerca de 30 minutos cada duas vezes por semanas – nos períodos de crise, o paciente pode fazer sessões diárias. 

À medida em que a intensidade e a frequência dos episódios diminuem, o médico tende a passar para uma vez por semana ou até mesmo para uma vez a cada 15 dias.

Yoshizumi deixa claro que, apesar de trazer benefícios para o enxaquecoso, a acupuntura não faz milagres e nem deve substituir o tratamento alopático.

“Não é porque a pessoa vai fazer acupuntura que nunca mais vai ter enxaqueca. O que acontece é que, com essa técnica, ela vai ter menos crises, a dor vai diminuir de intensidade e os medicamentos mais simples vão voltar a fazer efeito, reduzindo o uso dos mais fortes”, afirma.

“E é fundamental que o paciente tenha o diagnóstico de enxaqueca feito por um neurologista ou clínico, que seja acompanhado por esse especialista e que faça a acupuntura apenas com um médico acupunturista.”

O que é Acupuntura?

Sem efeitos Colaterais

Um ponto importante sobre a terapia com agulhas é que ela não tem contraindicação – apenas alguns pontos do corpo devem ser evitados no caso de gestantes. Além disso, se for realizada por médicos capacitados, não causa efeitos colaterais, como muitos dos medicamentos farmacológicos, que podem provocar problemas gástricos, hepáticos e renais.

“Se o profissional responsável não estiver bem preparado ou não conhecer a parte anatômica, aí pode haver risco, desde pequenos sangramentos e hematomas até perfuração de algum órgão”, adverte Yoshizumi.

O especialista destaca, ainda, que a acupuntura tem benefícios para quem sofre com outros tipos de dores, inclusive as osteoarticulares, como na coluna, nos ombros e nos joelhos, e transtornos mentais, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico.

Também há aplicações de acupuntura no tratamento de insônia, cólica menstrual, infertilidade, climatério, enjoo provocado pela gravidez e das sequelas causadas por herpes zoster, Covid-19 e acidente vascular cerebral (AVC), além de indicações para aliviar os efeitos de quimioterapia e de radioterapia e para ajudar no controle da hipertensão arterial.

O que é Enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurológica e crônica, caracterizada por dor de cabeça unilateral, normalmente pulsátil (ou latejante), de intensidade moderada a forte. Os episódios costumam durar de 4 horas a 72 horas, mas, nos quadros mais graves, podem ocorrer diariamente.

Apesar de seu principal sintoma ser a dor de cabeça, também podem ocorrer outros, em especial enjoo, vômito, tontura, formigamento, diarreia, distúrbios visuais, alterações na fala e hipersensibilidade à luz, sons e cheiros.

As causas da patologia ainda não são totalmente conhecidas. O que se sabe é que é um problema multifatorial, relacionado à predisposição genética e, também, a fatores ambientais e comportamentais, e que os seus portadores apresentam um desequilíbrio bioquímico no cérebro.

Além disso, há gatilhos que podem desencadear as crises. Dentre os mais comuns estão consumo de alimentos e bebidas como café, chocolate, queijo, embutidos, adoçantes, álcool e certos temperos, além de jejum prolongado, insônia, tabagismo, estresse, nervosismo e sol em excesso.

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Faça Acupuntura para aliviar sua cólica menstrual! Confira outras Dicas!

Faça Acupuntura para aliviar sua cólica menstrual! Confira outras Dicas!

Conheça técnicas e truque infalíveis para diminuir a cólica menstrual, como por exemplo a acupuntura e a Yoga Massagem Ayurvédica.

Como aliviar a cólica menstrual?

Se você não é do tipo que gosta de tomar remédio, provavelmente está em busca de métodos alternativos para aliviar sua cólica menstrual.

Assim, listamos dicas infalíveis para diminuir o incômodo e os sintomas. Além disso, quanto mais alternativas você conseguir combinar, mais rápido será o alívio e menos cólicas você terá ao longo dos meses.

1 – Faça Acupuntura

A Acupuntura é uma terapia baseada em uma medicina milenar que auxilia no tratamento de diversos tipos de patologias, trabalhando diretamente no equilíbrio dos meridianos energéticos do corpo. A terapia alivia principalmente dores causadas por estresse, traumas musculares e emocionais.

Trabalhamos também com Acupuntura Egípcia, técnica que atua com pequenas pedras de argila aquecidas sobre a pele, embebidas de algumas gotas de essências de plantas aromáticas, que podem ter o mesmo efeito das agulhas utilizadas pela acupuntura chinesa. As tabuletas de argila são colocadas sobre os pontos energéticos do corpo com o objetivo de reconstruir o equilíbrio fisiológico, tratando doenças e, principalmente, promovendo saúde.

Acupuntura bh

2 – Aposte em tratamentos da medicina oriental, como a Yoga Massagem Ayurvédica!

A Yoga Massagem Ayurvédica é uma das terapias complementares mais conhecidas e procuradas por pessoas que, hoje, buscam a tão sonhada qualidade de vida. A técnica consiste em toques profundos, manobras de alongamento e de articulações. Este belo trabalho dissolve bloqueios físicos e emocionais, elimina toxinas, promove correções posturais e mudanças nos padrões respiratórios, o que traz consciência para os antigos padrões de condicionamento adquiridos ao longo da vida. Não se trata apenas de uma massagem relaxante, mas de um tratamento, onde desde a primeira sessão se percebe as mudanças no corpo físico.

Yoga massagem Ayurvédica

3 – Pratique exercício físico

Embora muitas mulheres tenham indisposição e dificuldade para praticar exercícios durante a menstruação, a atividade física oferece uma série de benefícios.

Um deles é a liberação da endorfina, conhecida como o hormônio do bem-estar. Ela diminui a tensão corporal, a ansiedade e a depressão e libera o sentimento de felicidade e satisfação.

Portanto, após uma caminhada, passeio de bicicleta ou um alongamento, é muito provável que sua cólica esteja bem menor.

Dicas Vitruvie: 5 Maneiras eficazes e corretas de aprofundar seu Agachamento

4 – Terapias Corporais Psicossomáticas

Sabemos que o conceito de Saúde compreende um estado de bem-estar e disposição física e psíquica. No Vitruvie oferecemos atendimentos em Pulsation e outras terapias corporais que atuam com meditações ativas, liberação de couraças e ativação dos chakras.

5 – Massagem Terapêutica

A sessão de massagem terapêutica é um momento de terapia corporal com o objetivo de tratar o organismo de dentro para fora, nutrindo a pele e os tecidos, amenizando desconfortos presentes restabelecendo a calma, a respiração e a vitalidade. Os movimentos junto com óleo vegetal, que pode ser morno e medicado, fazem circular os fluidos do corpo, limpando e soltando a musculatura. Podem ser usadas abordagens diversas, dependendo das necessidades de cada pessoa.

Massagem terapêutica BH

6 – Tenha uma alimentação equilibrada

Manter uma alimentação saudável e equilibrada durante o mês inteiro é capaz de oferecer uma série de benefícios à saúde que vão além do alívio da cólica menstrual.

Mulher sem cólica menstrual comendo salada.
Fonte: Canva

Porém, especificamente durante esse período, é válido incluir alimentos anti-inflamatórios no cardápio a fim de promover o relaxamento muscular.

Algumas opções de alimentos anti-inflamatórios são: banana, abobrinha, aveia, salmão, soja, entre outros.

7 – Evite alimentos gordurosos

Por outro lado, o consumo de alimentos gordurosos pode ser um dos principais agravadores da cólica menstrual. Isso porque a gordura e o açúcar causam pequenas inflamações do corpo, fazendo que seu sistema funcione de uma forma mais lenta.

Além disso, as frituras também prejudicam o bom funcionamento do organismo como um todo. Portanto, é melhor evitá-las ao máximo!

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8 – Distancie-se de situações estressantes

Uma mente tranquila é essencial para passar pela menstruação de maneira plena e calma. Sendo assim, fugir de situações que causam ansiedade é essencial pata a manutenção da saúde mental.

Afinal, além do corpo, a mente também merece atenção quando o assunto é saúde. Algumas técnicas para aliviar o estresse é usar a técnica de meditação plena ou praticar seu hobby preferido. Por exemplo, há quem escute música para relaxar e há quem prefira um bom livro para esquecer os problemas.

A ansiedade é capaz de causar tensão em todo o corpo e potencializar a dor da cólica menstrual. Por isso, ao descansar a mente, seu corpo ficará relaxado.

9 – Tome medicamento controlado

A cada dia surgem mais remédios que prometem o alívio da cólica menstrual. Entretanto, a automedicação pode ser bastante prejudicial à saúde.

Embora seja considerados como “simples” analgésicos, eles podem conter substâncias que ao invés de ajudar, acabam atrapalhando o bom funcionamento do organismo.

Para não correr esse risco, é importante consultar um médico e comprar remédios apenas com prescrição médica. Assim, o profissional conseguirá avaliar seu histórico e condições para indicar o melhor tratamento medicamento, se for o caso.

Via: https://www.fashionbubbles.com/saude/colica-menstrual/

Acupuntura no bairro Savassi

Acupuntura no bairro Savassi

Acupuntura no bairro Savassi  é uma terapia baseada em uma medicina milenar que auxilia no tratamento de diversos tipos de patologias, trabalhando diretamente no equilíbrio dos meridianos energéticos do corpo. A terapia alivia principalmente dores causadas por estresse, traumas musculares e emocionais.

Trabalhamos também com Acupuntura Egípcia, técnica que atua com pequenas pedras de argila aquecidas sobre a pele, embebidas de algumas gotas de essências de plantas aromáticas, que podem ter o mesmo efeito das agulhas utilizadas pela acupuntura chinesa. As tabuletas de argila são colocadas sobre os pontos energéticos do corpo com o objetivo de reconstruir o equilíbrio fisiológico, tratando doenças e, principalmente, promovendo saúde.

Classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das 10 doenças mais incapacitantes, a enxaqueca afeta aproximadamente 15% da população mundial; Só no Brasil, estima-se que 32 milhões de pessoas sejam afetadas.

Além de difícil de diagnosticar, já que não existe um exame para isso, essa patologia neurológica nem sempre é fácil de tratar. Nem todos os portadores conseguem bons resultados ou podem recorrer à terapia tradicional, que consiste, basicamente, em mudanças no estilo de vida e no uso de medicamentos (analgésicos, antiepilépticos, antidepressivos e betabloqueadores).

Quando o protocolo não funciona, a solução é partir para tratamentos menos convencionais. Nos últimos anos, um em particular tem tido bons resultados: a acupuntura. Parte da medicina tradicional chinesa, essa técnica nasceu há cerca de 5 mil anos e consiste na estimulação de pontos anatômicos para promover a saúde ou prevenir certas enfermidades.

Alexandre Massao Yoshizumi, diretor de ensino do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP) e diretor e docente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA), explica:

“A palavra acupuntura vem do latim. Acus significa agulha e punctura é pontuar. Na prática é pontuar com agulhas pontos específicos do corpo que estão localizados em alguns canais ou meridianos.”

O especialista, que também é médico acupunturista da Medicina Integrativa e do Grupo de Dor do Hospital Israelita Albert Einstein, acrescenta que seus benefícios têm sido comprovados em inúmeros ensaios experimentais e clínicos:

“Este tem sido um excelente recurso para quem sofre com dores, como as provocadas pela enxaqueca, e pode ser usado de forma integrativa ou complementar ao tratamento alopático.”

Um desses ensaios mencionados por Yoshizumi, realizado por pesquisadores chineses das Universidades de Medicina Tradicional Chinesa de Chengdu e de Hunan, da Universidade de Sichuan, da Universidade Médica de Chongqing e da Universidade Médica de Ningxia, constatou que a terapia reduziu significativamente a frequência de ataques de enxaqueca.

Participaram do trabalho 249 pacientes que sofriam com o problema há pelo menos um ano. Eles foram separados em três grupos. O primeiro foi submetido a um tratamento placebo, ou seja, apenas uma simulação da acupuntura; o segundo recebeu sessões de acupuntura e o terceiro foi colocado em controle.

Após 16 semanas de tratamento, a pessoas que receberam a terapia verdadeira com agulhas experimentaram uma melhora média de 67% na frequência de enxaqueca, enquanto as que fizeram a acupuntura simulada relataram uma melhora média de 42%. De forma secundária, elas ainda tiveram a intensidade da dor reduzida e diminuíram a utilização de remédios.

Outro trabalho, este uma revisão sistêmica de 22 ensaios clínicos e que envolveu 4.985 indivíduos, encontrou evidências de que a acupuntura reduz a frequência da dor de cabeça no enxaquecoso em 50% ou mais e que o seu efeito pode ser semelhante ao observado com o uso de medicamentos preventivos. 

Alguns dos estudos analisados focaram apenas na técnica de aplicação de agulhas sozinha e outros fizeram uma comparação entre ela e a Acupuntura no bairro Savassi.

Os responsáveis pela investigação foram especialistas da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), da Universidade de Torino (Itália), do hospital universitário Charité – Universitätsmedizin Berlin (Alemanha), Universidade de Medicina Chinesa de Pequim (Japão), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (Estados Unidos) e da Universidade de Plymouth (Reino Unido).

Uma terceira pesquisa, conduzida por professores e médicos chineses de diversos centros médicos e universidades, também revelou que a aplicação de agulhas em determinados pontos do corpo é mais eficaz do que o tratamento padrão e o simulado para combater as crises de dor de cabeça. No geral, elas ficaram mais brandas e curtas, com uma redução média de 2 dias. E, como consequência disso, os pacientes experimentaram uma melhora na sua qualidade de vida.

Publicada no periódico British Medical Journal, a avaliação contou com a participação de 150 voluntários com enxaqueca episódica. Os que entraram no grupo que recebeu a acupuntura manual fizeram 20 sessões.

Como a acupuntura age contra a enxaqueca

Segundo Yoshizumi, nas pessoas que sofrem com enxaqueca, a acupuntura atua de diversas maneiras:

“Ao introduzimos a agulha, ela cria uma pequena lesão tecidual no local, bem leve, e estimula o corpo a liberar substâncias importantes para a redução da dor, como a endorfina. Além disso, ajuda a melhorar os quadros emocionais, como ansiedade, e estresse, comuns e até agravados em quem apresenta este problema”.

O diretor de Ensino do CMAeSP e professor da AMBA acrescenta que a aplicação da técnica também regula desequilíbrios energéticos relacionados à região onde a sensação dolorosa se apresenta. “Um dos conceitos da acupuntura é o de que, quando o fluxo da energia bloqueia algum canal, um dos sinais que podem aparecer é a dor”, aponta.

Neste sentido, se a dor provocada pela enxaqueca for no topo da cabeça, é provável que a pessoa tenha alguma alteração energética no fígado. Se for na parte frontal, na testa, pode sinalizar que é preciso tratar o canal energético ligado ao estômago. No caso de desconforto nas têmporas, isso tem a ver com a vesícula biliar. Agora, se for na região occipital, na parte posterior da nuca, normalmente a relação é com a bexiga.

A quantidade de agulhas e os locais onde elas serão colocadas dependem da técnica empregada pelo acupunturista e, principalmente, do local da dor.

No geral, são utilizadas de 10 a 20 agulhas e recomendadas de 10 a 20 sessões de cerca de 30 minutos cada duas vezes por semanas – nos períodos de crise, o paciente pode fazer sessões diárias. 

À medida em que a intensidade e a frequência dos episódios diminuem, o médico tende a passar para uma vez por semana ou até mesmo para uma vez a cada 15 dias.

Yoshizumi deixa claro que, apesar de trazer benefícios para o enxaquecoso, a acupuntura não faz milagres e nem deve substituir o tratamento alopático.

“Não é porque a pessoa vai fazer acupuntura que nunca mais vai ter enxaqueca. O que acontece é que, com essa técnica, ela vai ter menos crises, a dor vai diminuir de intensidade e os medicamentos mais simples vão voltar a fazer efeito, reduzindo o uso dos mais fortes”, afirma.

“E é fundamental que o paciente tenha o diagnóstico de enxaqueca feito por um neurologista ou clínico, que seja acompanhado por esse especialista e que faça a acupuntura apenas com um médico acupunturista.”

Dicas Vitruvie: Como dormir melhor à noite?

Sem efeitos colaterais

Um ponto importante sobre a terapia com agulhas é que ela não tem contraindicação – apenas alguns pontos do corpo devem ser evitados no caso de gestantes. Além disso, se for realizada por médicos capacitados, não causa efeitos colaterais, como muitos dos medicamentos farmacológicos, que podem provocar problemas gástricos, hepáticos e renais.

“Se o profissional responsável não estiver bem preparado ou não conhecer a parte anatômica, aí pode haver risco, desde pequenos sangramentos e hematomas até perfuração de algum órgão”, adverte Yoshizumi.

O especialista destaca, ainda, que a acupuntura tem benefícios para quem sofre com outros tipos de dores, inclusive as osteoarticulares, como na coluna, nos ombros e nos joelhos, e transtornos mentais, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico.

Também há aplicações de acupuntura no tratamento de insônia, cólica menstrual, infertilidade, climatério, enjoo provocado pela gravidez e das sequelas causadas por herpes zoster, Covid-19 e acidente vascular cerebral (AVC), além de indicações para aliviar os efeitos de quimioterapia e de radioterapia e para ajudar no controle da hipertensão arterial.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurológica e crônica, caracterizada por dor de cabeça unilateral, normalmente pulsátil (ou latejante), de intensidade moderada a forte. Os episódios costumam durar de 4 horas a 72 horas, mas, nos quadros mais graves, podem ocorrer diariamente.

Apesar de seu principal sintoma ser a dor de cabeça, também podem ocorrer outros, em especial enjoo, vômito, tontura, formigamento, diarreia, distúrbios visuais, alterações na fala e hipersensibilidade à luz, sons e cheiros.

As causas da patologia ainda não são totalmente conhecidas. O que se sabe é que é um problema multifatorial, relacionado à predisposição genética e, também, a fatores ambientais e comportamentais, e que os seus portadores apresentam um desequilíbrio bioquímico no cérebro.

Além disso, há gatilhos que podem desencadear as crises. Dentre os mais comuns estão consumo de alimentos e bebidas como café, chocolate, queijo, embutidos, adoçantes, álcool e certos temperos, além de jejum prolongado, insônia, tabagismo, estresse, nervosismo e sol em excesso.

Ficou interessado na Acupuntura no bairro Savassi? Entre em contato com nossa equipe:

Horário de Funcionamento da Secretaria

Segunda à Sexta 08:00 às 22:00h
Sábado 08:00 às 18:00h

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  •  (31) 2520-0813
  • (31) 99353-1633

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Acupuntura no bairro Buritis

Acupuntura no bairro Buritis

A Acupuntura no bairro Buritis  é uma terapia baseada em uma medicina milenar que auxilia no tratamento de diversos tipos de patologias, trabalhando diretamente no equilíbrio dos meridianos energéticos do corpo. A terapia alivia principalmente dores causadas por estresse, traumas musculares e emocionais.

Trabalhamos também com Acupuntura Egípcia, técnica que atua com pequenas pedras de argila aquecidas sobre a pele, embebidas de algumas gotas de essências de plantas aromáticas, que podem ter o mesmo efeito das agulhas utilizadas pela acupuntura chinesa. As tabuletas de argila são colocadas sobre os pontos energéticos do corpo com o objetivo de reconstruir o equilíbrio fisiológico, tratando doenças e, principalmente, promovendo saúde.

Classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das 10 doenças mais incapacitantes, a enxaqueca afeta aproximadamente 15% da população mundial; Só no Brasil, estima-se que 32 milhões de pessoas sejam afetadas.

Além de difícil de diagnosticar, já que não existe um exame para isso, essa patologia neurológica nem sempre é fácil de tratar. Nem todos os portadores conseguem bons resultados ou podem recorrer à terapia tradicional, que consiste, basicamente, em mudanças no estilo de vida e no uso de medicamentos (analgésicos, antiepilépticos, antidepressivos e betabloqueadores).

Quando o protocolo não funciona, a solução é partir para tratamentos menos convencionais. Nos últimos anos, um em particular tem tido bons resultados: a acupuntura. Parte da medicina tradicional chinesa, essa técnica nasceu há cerca de 5 mil anos e consiste na estimulação de pontos anatômicos para promover a saúde ou prevenir certas enfermidades.

O que Esperar e como Encontrar um local Profissional de Massagem Relaxante em BH?

Alexandre Massao Yoshizumi, diretor de ensino do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP) e diretor e docente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA), explica:

“A palavra acupuntura vem do latim. Acus significa agulha e punctura é pontuar. Na prática é pontuar com agulhas pontos específicos do corpo que estão localizados em alguns canais ou meridianos.”

O especialista, que também é médico acupunturista da Medicina Integrativa e do Grupo de Dor do Hospital Israelita Albert Einstein, acrescenta que seus benefícios têm sido comprovados em inúmeros ensaios experimentais e clínicos:

“Este tem sido um excelente recurso para quem sofre com dores, como as provocadas pela enxaqueca, e pode ser usado de forma integrativa ou complementar ao tratamento alopático.”

Um desses ensaios mencionados por Yoshizumi, realizado por pesquisadores chineses das Universidades de Medicina Tradicional Chinesa de Chengdu e de Hunan, da Universidade de Sichuan, da Universidade Médica de Chongqing e da Universidade Médica de Ningxia, constatou que a terapia reduziu significativamente a frequência de ataques de enxaqueca.

Participaram do trabalho 249 pacientes que sofriam com o problema há pelo menos um ano. Eles foram separados em três grupos. O primeiro foi submetido a um tratamento placebo, ou seja, apenas uma simulação da acupuntura; o segundo recebeu sessões de acupuntura e o terceiro foi colocado em controle.

Após 16 semanas de tratamento, a pessoas que receberam a terapia verdadeira com agulhas experimentaram uma melhora média de 67% na frequência de enxaqueca, enquanto as que fizeram a acupuntura simulada relataram uma melhora média de 42%. De forma secundária, elas ainda tiveram a intensidade da dor reduzida e diminuíram a utilização de remédios.

Outro trabalho, este uma revisão sistêmica de 22 ensaios clínicos e que envolveu 4.985 indivíduos, encontrou evidências de que a acupuntura reduz a frequência da dor de cabeça no enxaquecoso em 50% ou mais e que o seu efeito pode ser semelhante ao observado com o uso de medicamentos preventivos. 

Alguns dos estudos analisados focaram apenas na técnica de aplicação de agulhas sozinha e outros fizeram uma comparação entre ela e a Acupuntura no bairro Buritis.

Os responsáveis pela investigação foram especialistas da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), da Universidade de Torino (Itália), do hospital universitário Charité – Universitätsmedizin Berlin (Alemanha), Universidade de Medicina Chinesa de Pequim (Japão), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (Estados Unidos) e da Universidade de Plymouth (Reino Unido).

Uma terceira pesquisa, conduzida por professores e médicos chineses de diversos centros médicos e universidades, também revelou que a aplicação de agulhas em determinados pontos do corpo é mais eficaz do que o tratamento padrão e o simulado para combater as crises de dor de cabeça. No geral, elas ficaram mais brandas e curtas, com uma redução média de 2 dias. E, como consequência disso, os pacientes experimentaram uma melhora na sua qualidade de vida.

Publicada no periódico British Medical Journal, a avaliação contou com a participação de 150 voluntários com enxaqueca episódica. Os que entraram no grupo que recebeu a acupuntura manual fizeram 20 sessões.

Como a acupuntura age contra a enxaqueca

Segundo Yoshizumi, nas pessoas que sofrem com enxaqueca, a acupuntura atua de diversas maneiras:

“Ao introduzimos a agulha, ela cria uma pequena lesão tecidual no local, bem leve, e estimula o corpo a liberar substâncias importantes para a redução da dor, como a endorfina. Além disso, ajuda a melhorar os quadros emocionais, como ansiedade, e estresse, comuns e até agravados em quem apresenta este problema”.

O diretor de Ensino do CMAeSP e professor da AMBA acrescenta que a aplicação da técnica também regula desequilíbrios energéticos relacionados à região onde a sensação dolorosa se apresenta. “Um dos conceitos da acupuntura é o de que, quando o fluxo da energia bloqueia algum canal, um dos sinais que podem aparecer é a dor”, aponta.

Neste sentido, se a dor provocada pela enxaqueca for no topo da cabeça, é provável que a pessoa tenha alguma alteração energética no fígado. Se for na parte frontal, na testa, pode sinalizar que é preciso tratar o canal energético ligado ao estômago. No caso de desconforto nas têmporas, isso tem a ver com a vesícula biliar. Agora, se for na região occipital, na parte posterior da nuca, normalmente a relação é com a bexiga.

A quantidade de agulhas e os locais onde elas serão colocadas dependem da técnica empregada pelo acupunturista e, principalmente, do local da dor.

No geral, são utilizadas de 10 a 20 agulhas e recomendadas de 10 a 20 sessões de cerca de 30 minutos cada duas vezes por semanas – nos períodos de crise, o paciente pode fazer sessões diárias. 

À medida em que a intensidade e a frequência dos episódios diminuem, o médico tende a passar para uma vez por semana ou até mesmo para uma vez a cada 15 dias.

Yoshizumi deixa claro que, apesar de trazer benefícios para o enxaquecoso, a acupuntura não faz milagres e nem deve substituir o tratamento alopático.

“Não é porque a pessoa vai fazer acupuntura que nunca mais vai ter enxaqueca. O que acontece é que, com essa técnica, ela vai ter menos crises, a dor vai diminuir de intensidade e os medicamentos mais simples vão voltar a fazer efeito, reduzindo o uso dos mais fortes”, afirma.

“E é fundamental que o paciente tenha o diagnóstico de enxaqueca feito por um neurologista ou clínico, que seja acompanhado por esse especialista e que faça a acupuntura apenas com um médico acupunturista.”

Dicas Vitruvie: Como a Saúde mental influencia no peso?

Sem efeitos colaterais

Um ponto importante sobre a terapia com agulhas é que ela não tem contraindicação – apenas alguns pontos do corpo devem ser evitados no caso de gestantes. Além disso, se for realizada por médicos capacitados, não causa efeitos colaterais, como muitos dos medicamentos farmacológicos, que podem provocar problemas gástricos, hepáticos e renais.

“Se o profissional responsável não estiver bem preparado ou não conhecer a parte anatômica, aí pode haver risco, desde pequenos sangramentos e hematomas até perfuração de algum órgão”, adverte Yoshizumi.

O especialista destaca, ainda, que a acupuntura tem benefícios para quem sofre com outros tipos de dores, inclusive as osteoarticulares, como na coluna, nos ombros e nos joelhos, e transtornos mentais, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico.

Também há aplicações de acupuntura no tratamento de insônia, cólica menstrual, infertilidade, climatério, enjoo provocado pela gravidez e das sequelas causadas por herpes zoster, Covid-19 e acidente vascular cerebral (AVC), além de indicações para aliviar os efeitos de quimioterapia e de radioterapia e para ajudar no controle da hipertensão arterial.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurológica e crônica, caracterizada por dor de cabeça unilateral, normalmente pulsátil (ou latejante), de intensidade moderada a forte. Os episódios costumam durar de 4 horas a 72 horas, mas, nos quadros mais graves, podem ocorrer diariamente.

Apesar de seu principal sintoma ser a dor de cabeça, também podem ocorrer outros, em especial enjoo, vômito, tontura, formigamento, diarreia, distúrbios visuais, alterações na fala e hipersensibilidade à luz, sons e cheiros.

As causas da patologia ainda não são totalmente conhecidas. O que se sabe é que é um problema multifatorial, relacionado à predisposição genética e, também, a fatores ambientais e comportamentais, e que os seus portadores apresentam um desequilíbrio bioquímico no cérebro.

Além disso, há gatilhos que podem desencadear as crises. Dentre os mais comuns estão consumo de alimentos e bebidas como café, chocolate, queijo, embutidos, adoçantes, álcool e certos temperos, além de jejum prolongado, insônia, tabagismo, estresse, nervosismo e sol em excesso.

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Acupuntura: tratamento poderoso no tratamento de enxaqueca, entenda!

Acupuntura no bairro Buritis

Classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das 10 doenças mais incapacitantes, a enxaqueca afeta aproximadamente 15% da população mundial; Só no Brasil, estima-se que 32 milhões de pessoas sejam afetadas.

Além de difícil de diagnosticar, já que não existe um exame para isso, essa patologia neurológica nem sempre é fácil de tratar. Nem todos os portadores conseguem bons resultados ou podem recorrer à terapia tradicional, que consiste, basicamente, em mudanças no estilo de vida e no uso de medicamentos (analgésicos, antiepilépticos, antidepressivos e betabloqueadores).

Quando o protocolo não funciona, a solução é partir para tratamentos menos convencionais. Nos últimos anos, um em particular tem tido bons resultados: a acupuntura. Parte da medicina tradicional chinesa, essa técnica nasceu há cerca de 5 mil anos e consiste na estimulação de pontos anatômicos para promover a saúde ou prevenir certas enfermidades.

Alexandre Massao Yoshizumi, diretor de ensino do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP) e diretor e docente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA), explica:

“A palavra acupuntura vem do latim. Acus significa agulha e punctura é pontuar. Na prática é pontuar com agulhas pontos específicos do corpo que estão localizados em alguns canais ou meridianos.”

O especialista, que também é médico acupunturista da Medicina Integrativa e do Grupo de Dor do Hospital Israelita Albert Einstein, acrescenta que seus benefícios têm sido comprovados em inúmeros ensaios experimentais e clínicos:

“Este tem sido um excelente recurso para quem sofre com dores, como as provocadas pela enxaqueca, e pode ser usado de forma integrativa ou complementar ao tratamento alopático.”

Um desses ensaios mencionados por Yoshizumi, realizado por pesquisadores chineses das Universidades de Medicina Tradicional Chinesa de Chengdu e de Hunan, da Universidade de Sichuan, da Universidade Médica de Chongqing e da Universidade Médica de Ningxia, constatou que a terapia reduziu significativamente a frequência de ataques de enxaqueca.

Participaram do trabalho 249 pacientes que sofriam com o problema há pelo menos um ano. Eles foram separados em três grupos. O primeiro foi submetido a um tratamento placebo, ou seja, apenas uma simulação da acupuntura; o segundo recebeu sessões de acupuntura e o terceiro foi colocado em controle.

Após 16 semanas de tratamento, a pessoas que receberam a terapia verdadeira com agulhas experimentaram uma melhora média de 67% na frequência de enxaqueca, enquanto as que fizeram a acupuntura simulada relataram uma melhora média de 42%. De forma secundária, elas ainda tiveram a intensidade da dor reduzida e diminuíram a utilização de remédios.

Outro trabalho, este uma revisão sistêmica de 22 ensaios clínicos e que envolveu 4.985 indivíduos, encontrou evidências de que a acupuntura reduz a frequência da dor de cabeça no enxaquecoso em 50% ou mais e que o seu efeito pode ser semelhante ao observado com o uso de medicamentos preventivos. 

Alguns dos estudos analisados focaram apenas na técnica de aplicação de agulhas sozinha e outros fizeram uma comparação entre ela e a acupuntura falsa ou medicação.

Os responsáveis pela investigação foram especialistas da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), da Universidade de Torino (Itália), do hospital universitário Charité – Universitätsmedizin Berlin (Alemanha), Universidade de Medicina Chinesa de Pequim (Japão), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (Estados Unidos) e da Universidade de Plymouth (Reino Unido).

Uma terceira pesquisa, conduzida por professores e médicos chineses de diversos centros médicos e universidades, também revelou que a aplicação de agulhas em determinados pontos do corpo é mais eficaz do que o tratamento padrão e o simulado para combater as crises de dor de cabeça. No geral, elas ficaram mais brandas e curtas, com uma redução média de 2 dias. E, como consequência disso, os pacientes experimentaram uma melhora na sua qualidade de vida.

Publicada no periódico British Medical Journal, a avaliação contou com a participação de 150 voluntários com enxaqueca episódica. Os que entraram no grupo que recebeu a acupuntura manual fizeram 20 sessões.

Como a acupuntura age contra a enxaqueca

Segundo Yoshizumi, nas pessoas que sofrem com enxaqueca, a acupuntura atua de diversas maneiras:

“Ao introduzimos a agulha, ela cria uma pequena lesão tecidual no local, bem leve, e estimula o corpo a liberar substâncias importantes para a redução da dor, como a endorfina. Além disso, ajuda a melhorar os quadros emocionais, como ansiedade, e estresse, comuns e até agravados em quem apresenta este problema”.

O diretor de Ensino do CMAeSP e professor da AMBA acrescenta que a aplicação da técnica também regula desequilíbrios energéticos relacionados à região onde a sensação dolorosa se apresenta. “Um dos conceitos da acupuntura é o de que, quando o fluxo da energia bloqueia algum canal, um dos sinais que podem aparecer é a dor”, aponta.

Neste sentido, se a dor provocada pela enxaqueca for no topo da cabeça, é provável que a pessoa tenha alguma alteração energética no fígado. Se for na parte frontal, na testa, pode sinalizar que é preciso tratar o canal energético ligado ao estômago. No caso de desconforto nas têmporas, isso tem a ver com a vesícula biliar. Agora, se for na região occipital, na parte posterior da nuca, normalmente a relação é com a bexiga.

A quantidade de agulhas e os locais onde elas serão colocadas dependem da técnica empregada pelo acupunturista e, principalmente, do local da dor.

No geral, são utilizadas de 10 a 20 agulhas e recomendadas de 10 a 20 sessões de cerca de 30 minutos cada duas vezes por semanas – nos períodos de crise, o paciente pode fazer sessões diárias. 

À medida em que a intensidade e a frequência dos episódios diminuem, o médico tende a passar para uma vez por semana ou até mesmo para uma vez a cada 15 dias.

Yoshizumi deixa claro que, apesar de trazer benefícios para o enxaquecoso, a acupuntura não faz milagres e nem deve substituir o tratamento alopático.

“Não é porque a pessoa vai fazer acupuntura que nunca mais vai ter enxaqueca. O que acontece é que, com essa técnica, ela vai ter menos crises, a dor vai diminuir de intensidade e os medicamentos mais simples vão voltar a fazer efeito, reduzindo o uso dos mais fortes”, afirma.

“E é fundamental que o paciente tenha o diagnóstico de enxaqueca feito por um neurologista ou clínico, que seja acompanhado por esse especialista e que faça a acupuntura apenas com um médico acupunturista.”

Sem efeitos colaterais

Um ponto importante sobre a terapia com agulhas é que ela não tem contraindicação – apenas alguns pontos do corpo devem ser evitados no caso de gestantes. Além disso, se for realizada por médicos capacitados, não causa efeitos colaterais, como muitos dos medicamentos farmacológicos, que podem provocar problemas gástricos, hepáticos e renais.

“Se o profissional responsável não estiver bem preparado ou não conhecer a parte anatômica, aí pode haver risco, desde pequenos sangramentos e hematomas até perfuração de algum órgão”, adverte Yoshizumi.

O especialista destaca, ainda, que a acupuntura tem benefícios para quem sofre com outros tipos de dores, inclusive as osteoarticulares, como na coluna, nos ombros e nos joelhos, e transtornos mentais, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico.

Também há aplicações de acupuntura no tratamento de insônia, cólica menstrual, infertilidade, climatério, enjoo provocado pela gravidez e das sequelas causadas por herpes zoster, Covid-19 e acidente vascular cerebral (AVC), além de indicações para aliviar os efeitos de quimioterapia e de radioterapia e para ajudar no controle da hipertensão arterial.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurológica e crônica, caracterizada por dor de cabeça unilateral, normalmente pulsátil (ou latejante), de intensidade moderada a forte. Os episódios costumam durar de 4 horas a 72 horas, mas, nos quadros mais graves, podem ocorrer diariamente.

Apesar de seu principal sintoma ser a dor de cabeça, também podem ocorrer outros, em especial enjoo, vômito, tontura, formigamento, diarreia, distúrbios visuais, alterações na fala e hipersensibilidade à luz, sons e cheiros.

As causas da patologia ainda não são totalmente conhecidas. O que se sabe é que é um problema multifatorial, relacionado à predisposição genética e, também, a fatores ambientais e comportamentais, e que os seus portadores apresentam um desequilíbrio bioquímico no cérebro.

Além disso, há gatilhos que podem desencadear as crises. Dentre os mais comuns estão consumo de alimentos e bebidas como café, chocolate, queijo, embutidos, adoçantes, álcool e certos temperos, além de jejum prolongado, insônia, tabagismo, estresse, nervosismo e sol em excesso.

Via: https://futurehealth.cc/acupuntura-tratamento-enxaqueca/

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